Ela era tão serena que me assustava.
Tão silenciosa que a rosa que lhe dei
era uma flor que gritava muda por ajuda.
Escassa era a fé que me conduzia torto
ao encontro daqueles lábios de por-de-sol.
Eu queria poder encontrá-la pela tarde.
Mas quando eu a buscava só encontrava a mim
perdido num cais em eterna ressaca.
Hoje sei que, talvez, ela nunca existiu.
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