segunda-feira, junho 14, 2010

MANHÃ GENTIL

A rua desaba na cabeça de quem passa.
Um vazio insuportável de segurar.
São seis e meia da manhã de quarta.
Um mendigo dança sozinho no meio da rua.
Observo o vapor sair da minha boca.
Pessoas saem da padaria sonolentas.
O sol ilumina, preguiçoso, as ruas.
O som recomeça a existir, enfim.
Ouço meu amigo imaginário dizer:
"Bom dia!"

Nenhum comentário: